terça-feira, 9 de novembro de 2010

Uns dois anos atrás, eu ri na cara de um rapaz que me falou que ele era meu meio-irmão e que nós tínhamos o mesmo pai. Eu estava no trabalho e achei que ele estava louco. Eu descobri mais tarde que isso era verdade e não passar um dia onde eu não pense que será minha culpa se ele nunca procurar por nós novamente.

Eu amo o que as drogas têm feito por mim.

Eu amo que eu não seja mais triste.

Mas eu tenho medo que eu nunca irei ter minha criatividade de volta.

No dia dos namorados, na 5ª. série meu professor de educação física
levou uma caixa de doces de coração.

Ele os deu depois da aula no ginásio. Eu abri a caixa e encontrei um foto dele dentro.

Foi em 1976. Sempre que eu vejo doces de corações, eu penso nele.

Ele fez um prazer infantil divertido e arrepiante.

Eu chorei mais quando ele morreu do que quando meu próprio pai morreu.

Eu não acreditei que meu marido era o pai do meu filho até o dente do meu filho crescer torto, assim como o dele.

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